30.12.09

ah, ainda me lembro das cheias de 89...

o bem-educadinho do david gilmour odeia este álbum, mas eu continuo a discordar.



está um temporal desgraçado. não há uma hora atrás, era amena a brisa, só as nuvens passavam a correr olhando para baixo, por entre o luar. sim, chove o luar. o cais de tancos desapareceu debaixo do tejo. também o do arripiado. mas ainda falta para a barquinha ter de levantar as saias. mas com esta tempestade que agora acordou, a avenida dos plátanos pode bem vir a ser inundada esta noite. tudo calmo. tudo normal. as televisões têm de alarmar para chamar a atenção. mas isto é tão normal para esta gente como o é o metro avariar em lisboa e lá tem de se aguentar um bom bocado debaixo de terra apertado como um sardinha com algumas dezenas de desconhecidos. estou a fazer as malas. não, não é para partir, não de vez. se bem que por vezes apeteça. ultimamente, apetece mais que tudo. mas não. na 5ª feira vou beber o meu café matinal no guarani, no porto, perder-me um pouco na mundo fantasma que estranhamente só descobri há 2 semanas. aqueles gajos têm o falcão milenar, tamanho xxl, perdão, tamanho ganda-matacão na montra e depois um gajo sente os calafrios todos, e com aqueles livros todos ainda pior. ouço the xx. estes putos são bons. ainda ando a descobrir isto mas ouve-se muito muito bem.

não vou levar chapéu de chuva, o que só prova que eu ainda sou o mesmo.

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